Lá fora as gaivotas dormem
o vento passeia-se pela areia molhada
enquanto o pensamento navega
nas ondas do bulício…
Fugo das palavras
de lábios colados ao seu silêncio…
Descem pelo olhar gotas
vertidas de vida
sorriem dentro do peito…
Quando não se pode dizer
aquilo que a alma carrega
de um diário (in)completo
onde o tesouro que se conquista
é observar novos caminhos…
Nesgas de sol espreitam
as sombras começam a dissipar-se
todo aquilo que se recebe
não é a moeda que paga
nem se poderia trocar por ouro
mesmo que seja loucura não tocar!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...