por muito tempo cri na existência do
horizonte. vislumbrava-o uma aura
emancipadora que, se o povo pudesse vê-la e a seguisse, poderíamos nos ver como iguais.
no entanto, depois de testemunhar o impacto da grandeza do poder que emana do sistema de pandora, contemplei o desvanecer do sonho e me senti policarpo quaresma quando os matizes da vida o faltavam a cada lufada de malogro que o acometia.
hoje eu sei que o horizonte são falácias que minha mente, sôfrega por receber sobre si luzes de girassol, cria para não ser mais uma presa do crepúsculo.
jessé barbosa de oliveira