Bem que eu gostaria, mas não me é facultado o poder de expulsar em definitivo os desalentos que me assolam em suas sazonalidades, pois estes são parte integrantes da natureza humana, porem me é cabível impedir que estes se façam dominantes no meu ser, valorizando então as pequenas coisas de sublimadas belezas que nos propiciam a sapiente natureza.
Me faço jogado ao vento, no padrão da folha seca, que baila com sua leveza, conforme manda a natureza, minha vida é uma farsa, autoridade eu não tenho, sou como fosse um engenho, tocado por outras forças,que satisfaz à outros egos, mesmo fazendo muitos esforços, do existir sei muito pouco, da morte nada vislumbro, mas já me enchi disto aqui, e sonho com a catacumba, pode ser que lá nem preste, mas vou me despir das vestes, que fazem nosso ornamento, neste mundo de tolices, onde que o disse me disse, produz seus desdobramentos, ó cambada do idiotas que ainda formam patotas para fazer um rolesinho, coisa assim eu nunca vi, mas neste mundo em que vivo, me sinto é fora do ninho.
Miguel Jacó