Me perdoe, se deixei de telefonar,
Mas tudo ficou tão caro.
Me perdoa, se esqueci um olhar.
Perdoa, se falei mal dos amigos,
E nada com isso ganhei.
Perdoa, de forma infinita,
Os meus deslizes.
A falta de tempo pro bar.
O Tempo agora, é tão virtual.
Perdoe, por perder o avião.
Pela falta de emoção.
Me perdoe se tornei-me ateu,
E nunca mais orei ou chorei.
Os tempos mudaram,
Até o adeus num por do sol.
Poema do autor