há uma força que é tão minha
talvez por eu ser caipira
quando essa força se aninha
sai um cheiro que admira
com ela, ah, eu sou alguém
não há quem me chegue aos pés
faço sombra, chego ao além
com ela eu voo através
levanto os mortos da terra
todos me seguem num bonde
como sardinhas para a guerra
e de mim nenhum se esconde
todos pensam que morri
tal é a força emitida
o aroma eu nunca o vi,
mas é toda a minha vida.
ai, mas que bela viagem
esta força que me enfeita
mais um poema na margem.
pisco à esquerda ou à direita?