A crisálida
Dos dias
Rompe a manhã.
Os raios sanguíneos
Do Sol ferem a retina
Em sua última visão.
A vida, esta sanguessuga,
Exigindo esforços colossais
Colocaram em ruínas
O somatório do seu tempo.
Sensações de perdas
E pedras.
Apagaria todo saber,
Queimaria memórias,
Aniquilaria o passado.
Neste teatro de cegos
Teria o esquecimento
Por prêmio;
O nada, como legado.