Chorar para sorrir, sorrir para chorar,
chorando para viver, chorando para morrer,
caindo nos caminhos desolados,
que tentaremos ser o que não somos.
Alegrando a nossa tristeza, preenchendo o nosso vazio,
ocupando o nosso espaço da fartura,
na fartura de querer, na fartura de pouca satisfação,
que procuramos o que não encontramos, e desejamos o que não sabemos.
Rogamos a nossa praga, rezamos por uma esperança,
antes da nossa eterna morada, em que nenhuma alma alcança.
Hugo Dias 'Marduk'