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Dadiva

 
Quão grato és coração pois podes amar
Como a profundeza que de longe não se vê nas aguas
Quão grande é o amor que esqueço as magoas
Quando em gracejos se faz as ondas no mar

Quão grato és coração pois podes amar
Como o frescor da manhã que não cessa
Dadiva maior a qual incapaz meu ser confessa
Como o vento que mesmo não tocado vive a bailar

Quão grato és coração pois podes amar
És a primavera que floresce na sequidão de minh’alma
És o porto do meu ser onde encontro minha calma
Neste existir que mais parece um barco a navegar



"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."

 
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Junior A.
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Enviado por Tópico
Baguera
Publicado: 28/04/2006 21:07  Atualizado: 28/04/2006 21:07
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 Re: Dadiva
adorei! você escreve mesmo muito bem!