Fim a este dia

Ao ler-te caro poeta tenho vontade de escrever noite a fora, de uma forma que só eu sei

Como dizer de algo que não sei como é?
dizer dos dias teus em meio a que tu sempre almejou?
pobre de mim imaginar que tu és apenas um passado contido em páginas de algum livro esquecido
Tu és página que cheira a novo
de um belo livro, encapado com veludo
com letras de ouro, que quero ler cada dia mais
não posso parar, meus dedos me traem
que confusão em minha mente
quem és nobre poeta, tão triste ser?
me segreda teu sonhar, posso voar ate onde estás
fazer de ti um ser de luz a sorrir sem mentir
guardar teu leito, e te fazer sentir
o poder que minhas letras podem ter

obrigada pelo poema maravilhoso
que sem dúvida é digno de você

abraços
Nanda

Gostei deste pela sensibilidade e também obviamente porque vi-me nele (há uns anos atrás).
Faz-me lembrar a dor do primeiro amor, inocente, ingénuo mas inesquecível.
Gostei da rima final.

Abraço