A quanto tempo não te procuro?
O olhar para o nada é tão puro.
Mergulho dentro do teu mistério.
Lábios a tocar teu céu infinito.
Os sonhos despertam toda a noite,
Onde as estrelas abraçam a escuridão.
Tudo é perfeito como ontem. Não hoje.
Todo brilho estrelar, vem dum passado.
Os dias se perdem em pensamentos.
A tarde, bebe-se um, ou dois cafés.
Saudade de refazer as malas e partir,
Distante, sem saber para onde chegar.
Poema e imagem de Airton Sobreira