Cala-se, diante da incerteza.
A pobreza não entende a riqueza.
A vida vale e não vale nada.
Tua voz é quem manda.
Por que falar em liberdade,
Quando não há.
Os olhos vê só maldade,
Sua boca cheia de ferocidade.
A beleza nunca teve dono,
Nem correntes no pescoço.
Teu dia chegará, embora tardio,
Num desses domingos cinzentos.