Mas será a memória um território
estranho ao sonho? Planetas agrolíricos
não refletem o que você é, anjos
com línguas de chamas sopram teu nome
nas cores da vertigem, fundando
no céu auroras grafitadas, o céu
torna-se porto para tua chegada,
soberba como uma fêmea premiada
evidente como o delírio.
Limusines góticas te levam pelas
avenidas do amor, o meu amor
sobrevivente graças aos teus beijos
intocados, mas macios e confortáveis
como o sol às três da tarde, aberto ao amor.
Por você, pelo teu amor
devorávido as gemas dos sonhos
das estátuas, divaganciando
a sublimetria do amor infinito
lagoprofundo o luzir da rosa definitiva
[size=medium]Eriko y Alvym[/size]