Poesia é menino teimoso
que grita se é vez de calar
E feito guri, de birra,
silencia ao mandarmos falar.
Faz-nos perder madrugadas
sacrificando o sono.
Ao pé de papéis, canetas...
Não toleram o abandono.
Igual menino inquieto
Leva-me do riso ao pranto
Só sossega se lhe deito
em seu berço, o Recanto.
É progênie, com certeza.
Gerado com igual carinho.
Mesmo não sendo imponente
pra quem faz é "um docinho".