Quantas imagens jogadas na gaveta.
Quantas vidas esquecidas pelo Tempo.
Registros, um belo dia partirão..., mas,
Para onde?
Os livros se calam na escuridão do sótão,
Empoeirados, marcam o Tempo solitário.
Viver, não pode ser apenas existir.
Onde guardar o ar que expira?
Viver, não pode ser apenas respirar.
Existirmos, por toda eternidade invisível.
A matéria, é apenas poeira e mais poeira.
Poema e Imagem de Airton Sobreira