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Quando o poeta canta, grita e geme o amor em poesia...

 
Tags:  amor    Por ti    minha poesia...  
 
Quando o poeta canta, grita e geme o amor em poesia...
 
 
Cá dentro guardo em mim a saudade
Do abraço reverenciado
Do beijo degustado
Dos nossos segredos, sem medo...
Nossos amores e dores
Mas quando a tristeza e a solidão veem
Me faço aprendiz de poeta...

Para manda-las pra bem longe
Como somente um poeta consegue
Driblar a (in)certeza e o medo
E colocar no lugar delas
(tristeza e solidão)
A beleza da natureza divinal
Inspiração-poesia.

Curvo-me diante da poesia
E a reverencio e dou loas
Ao (des)equilíbrio que ela
Me proporciona no escrever
Muitas vezes com a pena
Molhada no tinteiro da saudade,
Da tristeza, da dor, do amor...
Ainda que, o coração sangre
Inda assim,
Escrevo com letras-vivas
Molhadas de mim...
Amo-te, em poesia meu dia.
Quantos gritos cabem em um silencio???
Quando o poeta canta grita e geme
O amor n'um papel amassado
No silêncio amando-te,
Oh!!! poesia minha.


Ray Nascimento



Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
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Adriel

 
Autor
RayNascimento
 
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Enviado por Tópico
JuRvida
Publicado: 05/02/2014 15:48  Atualizado: 05/02/2014 15:48
Colaborador
Usuário desde: 03/11/2013
Localidade:
Mensagens: 718
 Re: QUANTO O POETA CANTA, GRITA E GEME EM POESIA...
Amiga Ray,

teu poema é assim:

Canta, grita, perfuma.

Tuas letras sao vivas pq vc dá vida ás letras.

Por isso calo fundo e reverencio-te a inspiração, numa leitura plausivel.


Beijos no teu coração
cheio de amor!

JuRvida.


Enviado por Tópico
sommerville
Publicado: 05/02/2014 18:40  Atualizado: 05/02/2014 18:40
Membro de honra
Usuário desde: 21/08/2011
Localidade: Porto, Portugal
Mensagens: 1078
 Re: QUANTO O POETA CANTA, GRITA E GEME EM POESIA...
O silêncio ...
de tantas vidas que se vão
porque a bondade morreu
nas prosas
dos sem-coração...
soménte os surdos
escutam os gritos
apenas os mudos
falam da crueldade, barbárie ...
porém, quando a noite
acende milhões de velas perfumadas
no firmamento
há uma voz que dialoga
com o deserto ...

Para quê ?

Para que o oásis irrrompa de súbito
precisamente
junto do ventre que em luz
casou com o sol
e escreve
- é proibido fechar os olhos.

Ah , ver é gritar ao vento
a beleza da alma que namora com ...
- e por isso sofre -
... com a morte dos que deveriam estar vivos !...


Improviso, 050220141838 LSJ