Caminho na intermitência dos sentidos
em busca da insignificância
caem todos os significados
em luares de Janeiro sem calendário…
Perco-me
nos descobrimentos incompletos
que os trilhos anunciam sem palavras…
Ausento-me
em silêncio as músicas tocam mais fundo!
Mudos os passos que já não escuto
nem as veredas do sol renascem…
Em palpitações surdas
gemem em mim questões sem resposta…
Onde fica o nunca?
Talvez um dia descubra e anuncie ao mundo
este caminho que nunca encontro!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...