As lágrimas caem,
As folhas tropeçam num manto
De águas mudas,
De dores ocultas
E de pensamentos obscuros.
E tu,
Caída estás,
Sem bengala, sem coragem,
Sem filtro redentor do mal
Para te amarrar.
Esta Maré esgota o pacífico do poente,
O teu olhar omnipotente
E, nesta sombra do pensamento
Apareces erguida,
Numa dor à deriva,
Bastante perdida,
Chamada de Gente.
HUGO COSTA