Quase não consigo encará-lo
O momento tão esperado, enfim acontece
Sinto o calor do seu corpo ao se aproximar
Seu rosto reluz, e seu olhar...ah seu olhar fala tudo, acalma tudo
Você me toca suavemente, suas mãos são pequenas, pelo seu tamanho
Normal...
Eu já sem voz tento sussurrar algo, pergunto
Como vai você?
Seu abraço, caloroso e familiar
Esqueço de mim, talvez do mundo...
Nossos corpos tímidos se procuram...
Nosso leito de rosas nos espera, sou pequena diante do seu colo...
Você me carrega nos braços, e me minha paz remexida
Eu quero amanhecer ao seu redor
Seu beijo leve como pluma, tenta não me constranger novamente
Meu vestido que você mais gosta, sendo revelado sem pressa um corpo já esquecido
Do amor, estremece ao seu toque...
Sua barba, macia, um pouco escura por falta da luz no quarto
E assim nos amamos, um amor nunca imposto, nunca sonhado, nunca vivido...
Nanda