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RETIDO NO SKILLUS BAR

 
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RETIDO  NO SKILLUS  BAR
 
RETIDO NO SKILLUS BAR
(Jairo Nunes Bezerra)

Repentinamente, mais do que de repente, a vislumbrei,
Estava à minha frente...
Com seu cabelo preto perfumado velejei,
E ante seus beijos efusivos deixei de ser carente!

E linda tal um anjo recém-chegada do céu,
Permaneceu por minutos no salão do bar...
Foi o bastante pra deixar o poeta ao léu,
Retido pelo seu penetrante olhar!

O tempo avançou rapidamente,
Ela seguiu em frente,
Deixando a saudade em seu lugar!

E recordando aquele momento de ampla felicidade,
Lagrimoso, pouco, sem continuidade,
Vegeto agora ante o deslumbramento do luar.




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Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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