Esta inercia de vida que me leva a sorrir
Numa fita amarela a prender os meus dias
Eu sei, desconheço o que está por vir
Desconheço o sonho, empurro alegrias
Num tempo qualquer em que a vida parada
Nos diz que o momento é pouco mais que nada
Eu peço licença, seguirei curva estrada
Não olhando ao sol ou se a chuva cair
Eu peço licença ao ponto de embarque
Não importa se o medo vem a reboque
As folhas de outono são o meu sentir
Num tique-toque de velho almanaque
Empurro a vontade na vontade de rir.
Poesia de Antonia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...