No pormenor de um nada ser E gostar ainda assim de viver Preciso-te no amanhã Para te ler os olhos E contigo aprender A caminhar nas letras do deserto Letras que deixam pegadas Seguem quem quiser... Preciso-te em minha busca.
No redondo da vida Numa osmose e simbiose do existir Nas hipóteses que perturba a mente Como joia preciosa te guardo em mim No guarda joia do firmamento Te recheio de nós Na doce canção da vida... Te guardo no escrínio de mim.
Não quero acordar De um sonho não sonhado... Quero ir a um lugar no meio do nada Andar pelo firmamento Onde moram as estrelas No embrionário estelar... E te encontrar.
E buscar a estrela De mais intenso brilho E coroa-la com meu desejo E beijar-te as mãos De onde provém a minha inspiração... As tuas que se diz nada E o teu nada é tudo em mim... Tudo-nada-nada-tudo-em-mim.
No pedregulho do meu peito No paralelepípedo que Ladrilha teus pés Em minha direção Nas pegadas deixadas No deserto-de-mim Faz de mim os degraus para subir Ainda que eu seja somente chão.
Inda fosse uma farsa que pareça Mas morte que vida, inda em vida sangra em aberta ferida inda que falsa (depressão), se sente a dor deveras quando penso a levo a lejo o degredo de mim.
No medo do sentir a esperança que em meu peito se abre em achar que teria um lugar no teu, Adeus!!! No transbordar do peito meu.
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO! Adriel