Poemas : 

Vila Viçosa

 
Tags:  quadras  
 
Por onde passo repousam feitiços
Momentos esquecidos na orla da vida
Instantes marcados a tinta-da-china
Aba de capote em corpo roliço

Por onde passa o olhar esgueira
Nas aldrabas de bronze auguro soleira
Por onde passo não sei de ninguém
Daqui ou dali não sei, vejam bem

Contudo os meus passos percorrem ligeiros
Pelas ruelas não se sentem estrangeiros
No paraíso que um dia nasceu
Aos olhos de um rei que assim prometeu

Que sejas mais bela entre todas as belas
Vila Viçosa de palácio e capelas
Que sejas menina namoradeira
Semblante de oiro antes da fronteira

Por onde passo recantos com história
Terra de Florbela a sua memória
Por onde passo decido voltar
Uma porta aberta convida a entrar.

Poesia de Antonia Ruivo

http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/



Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
Texto
Data
Leituras
1054
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Manufernandes
Publicado: 30/01/2014 13:59  Atualizado: 30/01/2014 13:59
Colaborador
Usuário desde: 09/12/2013
Localidade: Lisboa
Mensagens: 3827
 Re: Vila Viçosa
Muito bonito. Adorei lêr. Ficou-me a vontade de conhecer.
Parabéns!
manufernandes