Da sombra que cai neste Janeiro
Na brancura das casas caiadas
A ilusão que não chega
Fevereiro
Nas gotas de chuva o dia primeiro
Percorro ruelas da imaginação
Calçadas de pedra tão lisa
Meio-dia e não te encontro
O dia prossegue nada de concreto
Nas gotas de chuva o ser encoberto
Nas gotas de chuva o cheiro a terra
Tenho no corpo as dores de um parto sem fim
Nos olhos a esperança que não chegue o (fim)
Nas gostas de chuva no mês de Janeiro
Vislumbro Fevereiro, meu amor primeiro
Poesia de Antonia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...