A horda de bestas assassinas
Atacam ferozes por todo o lado
Os alvos defendem-se fugindo
Pelas pradarias metálicas e campesinas
Procurando uma flecha ou um dardo
E pedra a pedra a defesa construindo.
A corja criminosa está prenhe de cobardia
Actua disfarçada e nojenta no interior da mesquinhez doentia
Da carneirada obtusa que lhe alimenta a hipocrisia.
A soldo dos carniceiros sanguinários
Anda à solta uma cáfila de cheira-cus hedionda
Esterco humano, sabujos, reles escumalha de mercenários,
Tão miseráveis que um simples verme lhe faz a ronda.
Mais ladrões que todos os outros somados
Mas perigosos porque se parecem com gente
E o prudente e os esclarecidos são enganados
Porque na feira e fora dela arreganharam lustroso dente.