Há uma fonte em meu peito que jorra
Sentimentos confeccionados pela mão divina,
Abro a camisa para que o coração imprima
A mensagem sublime que dedilho na viola.
Interno-me no pensamento para bebericar
Das notas solenes os acordes excelsos,
Então vislumbro uma cachoeira de sucessos
Que derrama das pedras encantadas a magia do amar...
Da anatomia do mundo concentro-me na nota dó
E vasculho em minha solidão o porquê do estar só
Respirando pelo olfato da melodia agudos e graves...
Não há nostalgia na fotossíntese do contraponto,
Diante da magistral orquestra eu me encontro
Regando em sinfonias um amor de além-mares!