Deixa de ser covarde menino
Desse tamanho com medo do escuro
Bicho papão não existe
Vai dormir senão te encho de murro
Toma esse dinheiro e vai comprar um cigarro
Vê se não gasta o troco com bala
Se você apanhar na rua
Leva outro couro quando chegar em casa
Bebe um pouco dessa pinga
Vamos ver se você é homem ou viado
Deus me livre criar um filho
Que me envergonhe por ser afeminado
Engole esse choro moleque
Pois chorar não é coisa de homem
Faça valer o que você tem na sua calça
Honre a família não me envergonhe
Ta vendo aquela mulher gostosa
Olha bem para a bunda dela e chama ela de gatinha
Vou te mostrar um filme pornô
Para depois você ir treinar com a vizinha
Quando você fizer 18 anos
Te darei um presente que você nunca irá esquecer
Vou te pagar uma puta na zona
Para ela te dar um trato e te ensinar a meter
Sua mulher tem que ser submissa
Ela te pertence e é sua propriedade
Bate nela se for preciso
Se ela se negar a satisfazer a suas vontades!
Poema dedicados aos milhares de monstros espalhados pelo Brasil que se intitulam pais!
Abraço coletivo
Samuel
25/01/2014