Eu não quero ser meus olhos
e ver por detrás dos espelhos
ter nos meus olhos vermelhos, de tanto chorar
as lágrimas do desespero.
Eu não quero viver estas mortes.
Perigosas, que passam por mim.
Elas passam por mim feito moscas
quiçá embriagadas tão perto do fim.
Sonho de ir para longe e não
longe, tão longe de mim.
Pedras que ensinam e cortam as mãos.
Sonho de ir tão longe e sim
longe, tão perto de mim
Não quero sonhar este sonho
sonho que é pesadelo real
cheio de sombras tão negras disformes
negras, ocas sedentas
elas são as minhas tormentas
acima do bem ou do mal
Alexandre
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