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Tristeza que me consome

 
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A tristeza que me consome
Vem de dentro, bem fundo
Dói como fosse a própria fome
Que nos alheia e cega-nos do mundo

Irrita-me estar assim possesso
Desfasado de mim próprio
Ansiando o fino sono, onde esqueço
Onde por fim, encontro o meu ópio

E nos sete planos mortais
Onde a fortuna precede a pobreza
Procuro-me a mim entre os demais
Despojado de tudo, exceto da tristeza

Ela que teima em não vacilar
E nunca por nada recuar
Castiga-me a cada respirar
Fazendo-me suspirar, transpirar

A tristeza é a maldição
Que escurece a minha visão
Que torna menor o pensamento
E Condiciona cada meu movimento

Mas fui eu que a chamei
E nisso sem dúvida pequei
Pois tão depressa ela chegou
E o meu mundo logo parou

E nem adianta gritar ou chorar
Ou aliviar-me a praguejar
Resta-me apenas esperar
Para algo de bom me encontrar
E para longe a tristeza soprar


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jomadosado
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/01/2014 16:03  Atualizado: 23/01/2014 16:03
 Re: Tristeza que me consome
E nem adianta gritar ou chorar
Ou aliviar-me a praguejar
Resta-me apenas esperar
Para algo de bom me encontrar
E para longe a tristeza soprar

Que os ventos soprem a tristeza... me vi nessas linhas, Perfeito, parabéns!


Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 24/01/2014 10:45  Atualizado: 24/01/2014 10:45
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: Tristeza que me consome
A tristeza inspira o poetar, talvez o esparramar das letras traga alento.
Gostei do poema, escreve aqui um sentimento que muitos por vezes carregam.
Bj.
Branca