Pois, sim
O mundo cabe dentro do poema.
No insólito da imagem e da letra
Quebra-se a fronteira do que existe
E do que não tem fim.
Mas, no fim do ponto e da vírgula
O mundo sai da mão do poeta
Da paixão pela procura do verso.
Musa, e sonho e pensamentos- lira
Movem-se em direção à letra
E o mundo torna-se perceptível,
Derramado, da alma do eu poético
Tudo é matéria do verso.
O que o poeta produz e vice-versa
Revela a vida que ele vê
No mundo que a poesia tece