A cabeça girava,
a sineta zunia
o corpo todo suava,
aquele martelo,
era só um pesadelo
envelope sem selo
De onde vens, de repente?
Fantasmas de açoite
Na penumbra da noite
Este raro vento,
que chega lento,
que nem tento,
cerrar as pálpebras
qual zumbi nas manhãs
assustado com as luzes.
sinto insônia
mal estar, cefaleia,
ressaca de noite mal dormida.
e, eu que pensava
que este terror noturno ficara
perdido no tempo da infância
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 19-Jan-14.