Ontem, falei com ela, estava exausto escrevendo o livro sobre ela, sobre nós. Ficou tão contente que me emocionei!
O que senti foi tão grande, que hoje, logo no começo da manhã, estou escrevendo mais uma página dele!
Uma estória, quando escrevemos, não sabe o fim, vamos vivenciando cada folha escrita, e um castelo de sonhos, emoções e de vida, brota da ponta da caneta.
Todo dia gosto de colher uma flor em sua alma, e no final deste guardo-a no meu coração. Esta vai se juntando com outras que anteriormente colhi, e formo um ramalhete, a este chamo de seu nome, é a imagem viva que trago dela no coração!
Cada flor colhida, com o carinho e forma com que merecem, virará estórias, e no final terei escrito um livro sobre ela.
Sempre tive fascínio por flores. São delicadas como as mulheres, e guardam em si a beleza, e o mistério, ao vê-las desabrochar, e transformarem-se cada minuto em mais belas, mais cheirosas, mais coloridas, alegrando a cada dia que passa a minha existência.
Assim é ela!
Faço planos para o futuro, sonhamos juntos com um porvir que algumas vezes assusta!
O desencadeamento dos fatos ocorre temperado a uma forte pitada de emoção. A sensação que se tem é que minutos correm mais rapidamente, mas de forma intensa, principalmente os momentos a dois, parecem que estes momentos guardam em si a certeza da felicidade. Muitas vezes quando falo com ela tenho a noção que dialogo comigo mesmo, é tão parecida, as semelhanças são tentas...
Outro dia conversava com ela sobre isto, ela apenas sorriu! Aí com um olhar maroto que destilava alegria e ironia explicou-me que dentro de mim está o nome dela.
Não entendi; ao deitar, antes de dormir pensei: a razão não explica sempre a linguagem do coração!
E isto tudo são flores, e são delas que orno minha alma!