Vem dos vales, o vento dessa tarde fresca
Bate na cerca do meu coração.
Diz que o amor já vem,traz a beleza dessa ilusão
Em meio a tantos ventos falantes
Não creio nessa boa nova que a brisa anuncia
Pois, as pedras exigem prudência
Deixo meu coração vazio.
De repente, percebo que entre as pedras
Não há safras, não há colheitas
Só plantas rasteirinhas, embaladas
Pelos ventos secos.
Então, desvio meus ouvidos das pedras
E arrisco meu coração nas ilusões
Dos ventos frescos.