Chuva torrencial derramada continuamente,
locomotivas a vapor assobiando,
descendo a água, muita lama corre pelo chão,
lava a fuligem das folhas e dos troncos.
Mas choveu incessantemente, embaçou todo brilhante,
através das roscas de parafusos do céu,
atarraxados nas pás simétricas de moinhos de vento.
Uma mola mole na folha larga da faca,
invadiu o céu trazendo ondas;
de repente desapareceram as figuras,
apesar dos insetos espalhados na grama,
sempre maior que o trem poderia não ser.
Raios de um som desaquecido,
pálido como arco de barril,
não brilhavam sobre as folhas,
arremessadas no meio da pradaria,
num feixe de raios de luz de lâminas adjacentes.
Na realidade, somente elas pairavam,
mesmo com a proximidade do inverno,
não davam lugar para a brisa da tarde
decidir se os raios eram brilhantes.
As malas estão cheias até os confins da terra,
a sombra das arvores ocultava a grama,
vicejante, agora que o verão acabou.
Declaravam em bom e alto som,
que o trem ruidoso que percorria trilhos,
era mais fraco e bem poderia brilhar,
caso se inclinasse para a direita.