Pulverizamo-nos
Rosto, carne, sexo, osso
São agora flor, fake, pássaro, mar
Não somos nem homens nem mulheres
Somos qualquer coisa
Estamos em todos os lugares ao mesmo tempo
É nesse mar tenebroso
Que tento viver o meu amor
Às vezes encontro-o e amamo-nos loucamente
Às vezes procuro-o sem encontrar
Às vezes encontro-o mas temo não ser ele
A privacidade não existe
Há muitas feras nessa nova arena social
Hoje somos simples resíduo virtual