Aspiro à escuridão,
sem vento não há medo,
nem calor, nem geada,
através das ondas de caos.
Onde o sonho é onipotente,
meu espírito implica
no reflexo da cruz,
no brilho púrpuro da rosa mística
Firme no caminho,
finjo ignorar que ondas são pretas
num vórtice de refrigeração,
de tentar respirar emoção,
trazer uma estrela de prata para a rosa,
quando caio no contorno escuro da terra.
Cristal brilhante, puro e santo,
vidas de reflexão passada.
Os sons em sintonia,
o homônimo, as palavras, almas alegres.
Lei de potência com retidão eterna,
quase inaudíveis asas farfalhantes,
e na distância, como a figura da cauda de um dragão.
flores de sal quente o rosto queimam,
e sorrio com tristeza,
como se estivesse vivo,
olhos fixos na laje de mármore frio.
Ainda havia velas acesas,
quando um raio de sol em monumento caiu.