Debulho inconsciente a imaginação
À cata do alimento que sacie minha alma,
Vejo pedregulhos e cascalhos que deságuam
No espaço onírico onde fantasio o coração.
Tricoteio linhas sobre o pensamento adormecido
E traço caricaturas de desejos que me apetecem,
Átomos afrodisíacos de todas as espécies
Em êxtase configuram em mim sedutor abrigo.
O prazer erradica do íntimo pétalas de medo
E na areia branca do raciocínio guardo segredos
Que somente na apoteose da existência revelo...
A mente devaneia o substrato de um idílio multicor,
Em ondas físicas meu corpo desabrocha o amor
Que fará de mim protótipo de sentimento sincero!