À beira rio, sozinha, Amor...
na tristeza e tremor,
do tempo ameno que perturba
a sensação certa.
E porque estou?
Porque sou andando...
mal desperta e inconcreta.
Porque a taciturnidade no meu olhar
nunca foi promessa de melhora,
ou espera por dias prósperos.
Porque sou a aceitação crente,
de um estado isómero
com passado crescente...
Assim,
à beira morte, de ti, Amor...
nessa decisão certa,
que o tempo interpela,
de ser sem ti, e de mente cela.
Maria Toranja
Mº Judite T. Barata