Poemas : 

À beira rio, sozinha, Amor...

 
À beira rio, sozinha, Amor...
na tristeza e tremor,
do tempo ameno que perturba
a sensação certa.

E porque estou?
Porque sou andando...
mal desperta e inconcreta.
Porque a taciturnidade no meu olhar
nunca foi promessa de melhora,
ou espera por dias prósperos.
Porque sou a aceitação crente,
de um estado isómero
com passado crescente...

Assim,
à beira morte, de ti, Amor...
nessa decisão certa,
que o tempo interpela,
de ser sem ti, e de mente cela.


Maria Toranja

Mº Judite T. Barata
 
Autor
C.Driade
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