Poemas : 

Alguns viram o cavaleiro no abismo depois ao Armagedom

 
Rasgado ronco feroz, de repente, virou galope ao sabor da brisa,
ao tempo de sentir espinhos ferindo o chão agora sem memória.
Rubro sangue em grandes jatos festeja o galope invisível, desliza
no estribo o pé arrojado calcando outra página da cruel história.

Quando o corcel caiu das rocas, pessoas acorreram naquele elevado,
indagando quem seria o cavaleiro sem vida que ali viram despencar;
branca tez, jazia o corpo, nobremente vestido, de armas aparelhado.
- “Ah! jamais iria tal ginete arrojado outras vez um cavalo montar!”

Piedosas que eram, almas se condoeram da triste sorte do cavaleiro,
quando troou acima Solene Voz, ainda tinham sentimentos fraternos;
alertava Ela que sequer os olhos nublassem diante do despenhadeiro.

- “Não se apoquente ninguém em lamentar tal fato ainda agora ocorrido,
não era humano aquilo que viram. Foi Satanás mergulhando nos infernos,
foi depois da derrota no Armagedon, pelo lago de fogo fora consumido. “




 
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smerdilov
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