Lâmpadas de veias desenham Um outono feliz Para ti, por ti e para ti...
Num cantar das folhas secas Guardadas para no outono cair...
Na cabana de palavras Silabas se juntam Para reverenciar o outono Que folhas secas caem E se refazem renovadas De inefável brisas brumadas de sol...
No desenho outonal de cores secas No deserto de ti... A sabor do vento num outonal desejo Do desenhar com lâmpadas de veias Um porvir melhor para ti...
Juntando os pedaços do que restou Pr'além do que houve ao certo não sei... Num areia pintada pelas pegadas Deixadas no tejo do desejo de seguir... Do meu sonhar num quadro emoldurado pelo deserto Onde o oásis é somente uma utopia desenhada Pelas lâmpadas de sol esculpidas pelas mãos Do pintor quiçá que pinta a natureza morta Nas pegadas que trilham o sonhar.