Ele lá, o Lula
Venho de uma terra hostil que dá pena
Onde os coronéis deram sempre as cartas
Os mais pobres rezavam e faziam novena
Mas só as mesas dos ricos eram fartas
O pobre ganhava apenas algumas esmolas
Só havia água e comida perto da eleição
Os filhos dos pobres não chegavam à escola
Pois desde cedo capinavam na plantação
Um dia subiu num caminhão pau-de-arara
Um menino que tinha vergonha na cara
E para os lados do sul veio a se aventurar
Enfrentou com coragem toda a Ditadura
Chegando a governar em certa altura
Para da miséria o pobre poder libertar
jmd/Maringá, 04.01.14
verde
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