Tentei cruzar por outros caminhos,
Mas veja só o destino, eu retornei,
Pois estive contigo, mesmo andando sozinho,
Pois da minha lembrança, eu jamais lhe apaguei...
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Espero que agora, não me chame de insensato,
Ao me voar livre nas asas de uma paixão,
E ao tentar encontrar nela, um amor inapto,
Sendo que o meu estava dentro de seu coração...
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Lágrimas agora não seriam bem vindas, eu sei,
Pois é mais fácil perdoar movido pela comoção,
Não importando se você errou, ou se eu errei,
E sim porque erramos, e qual foi à maldita razão...
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Talvez tiveste medo de amar? Eu também tive!
Pois eu sempre fui imaturo diante o jogo do amor,
Mas o erro é esse, o amor não se joga, se vive!
E eu errei, pensando ser um jogador...
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É que a paixão me fez ver o mundo diferente,
E eu estava cego, na quimera desta ilusão,
E depois de me queimar na sua chama ardente,
Senti aos poucos, esfriar o meu coração...
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Então eu retornei ao relembrar do teu amor,
Aquele verdadeiro amor, que me dá continuidade,
O mesmo amor, de um espinho por sua flor,
Que há protege, em seu ritual de fidelidade...
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Sim eu retornei, tentando buscar em ti novamente,
Toda aquela felicidade que deixamos de viver,
Pois tudo que me faz sentir vivo, está em ti presente,
E só quando estive longe, é que eu pude perceber...
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Por isso peço-lhe novamente desculpas amor,
Por ter experimentado, outros diferentes caminhos,
E pela paixão, quase esquecido o seu sabor,
Mas sem amor, é como amar estando sozinho...
Em homenagem a minha amiga Elisabeth Araújo