“Poetas não se casam, elegem musas”...
Certa vez, tive o privilégio de ser chamada
de musa, fui alteza e rainha, menina e flor,
fui casada e noiva, voltei a ter o dom do amor.
Mas o destino do poeta, são as ruas e a
boemia, onde sabe encontrar a musa da sua poesia.
Quem sabe um belo dia, possa esta musa
encontrar com o poeta longe de sua fantasia?
Enquanto a lua almeja beijar o sol, as ondas do mar
tentam fundirem-se com as estrelas, com certeza
continuarei a ser musa do rei, pintor, poeta e cantor.
Quem sabe, um futuro poeta violeiro, marceneiro,
ou marinheiro?
Toda musa é romântica e quer exclusividade,
não vive sem poeta, faz de suas primaveras
verões intermináveis, onde a aurora,
a sofreguidão nos dão a sensação que o poeta é eterno,
“o poeta sim, a musa não”, que tudo seja eterno, enquanto dure!
Viagem nos sonhos e sintam na alma o que é poesia!