O caixão estava na sala ampla,
O corpo do moribundo já exalava odor,
Alguns oravam circunspectos, outros com rancor
Daquele homem que em vida tivera fina estampa.
Ao redor da sala onde o morto descansava,
Abutres já sobrevoavam afoitos e famintos,
Aves tesudas que aos poucos o cadáver iam consumindo
Até restarem apenas ossos que então desprezavam.
O fenomenal mau cheiro precipitou o funeral
E o povo seguiu o féretro de modo descomunal,
Pois o aroma nefasto causava repugnância...
Os vermes receberam com entusiasmo o finado,
Fizeram festa sobre aquele defunto abandonado
E viajaram sonolentos encharcados de abundância!