respingos de lama circundavam as sapatas do trator,
enterrado no mesmo lugar há centenas de anos,
mesmo com o sol nascendo a cada manhã
os jardins da alma não floresciam.
Havia um portão sobre trilhos que não fechava
quando tudo cheirava querosene e dava nojo
os formandos da primeira turma de calouros
não viveram para comemorar a data fatídica.
Mas, ninguém sabia que os sinos do campanário
tocavam regidos pelo cura da paróquia
rangendo sob as grossas tábuas na escuridão.
O sótão era escuro mesmo durante o dia claro
quando os todos os alunos do primeiro grau
diziam para todos que tudo aquilo era mentira.