...Ele ao palácio de Pilatos foi levado
Entre escribas e fariseus subjugado
Sem crimes nenhum ter cometido,
Seu rosto angelical foi agredido.
Sobre a fronte uma coroa d'espinho
Gotejava sangue inocente,
Quem amor ensinou, deu carinho,
Sem amigo sofria penosamente.
Ao pórtico do palácio o Rei lavaram
Como objeto foi exposto à multidão
E em oferta sua vida lançaram:
Querem este homem ou o ladrão?
E o povo O rejeita, dizem é a lei,
Solta o facínora, prendam este Rei,
E grita: Crucificai, sim subjugai,
Liberta o ladrão, o Messias crucificai.
Sim, crucificai, crucificai,
O Messias, sim crucificai.
Ao Gólgota Ele levava o madeiro
Sob o olhar de inertes criaturas,
Imolado pelas fortes pisaduras
O Messias seguia tal cordeiro.
E no monte dito por Caveira
À tarde da sexta-feira
O seu corpo santo foi perfurado,
Uma esponja de fel fê-Lo beber
Entre ladrões sem nada merecer
Sobre a cruz foi o Rei crucificado.
E o meu Mestre orou ao Pai:
- Deus meu, por que me abandonaste?
E assim conforme estava escrito,
Ele ao Pai entregou o seu espírito
Para que ao terceiro dia ressuscitasse.
O Leão de Judá passou dores,
Escárnio, humilhação, horrores,
Por nós tudo Ele sofreu.
Do mundo carregou o pecado
Em nosso lugar foi condenado,
Mas sobre a morte Ele venceu...
As trevas não superou a luz,
A morte não venceu a vida...
A promessa do Pai foi cumprida
A vida venceu a morte na vitória de Jesus.
Sim, o meu mestre venceu!
Sim, o meu mestre venceu!
[Da manjedoura às mansões celestiais, Jesus Cristo veio para ser Rei. Um Rei que venceu todos os obstáculos, para que a palavra de Deus fosse cumprida] Que o Natal seja um motivo de reflexão em nossas vidas.] Jadson Simões, Aju-SE-Brasil, 24.12.2013
Jadson Simões