A nossa vida é composta de fases similares ao nosso comportamento usual, quer seja didático ou empírico.
A cada desenvolvimento nosso pelos “caminhos da vida” as fases vão se amolgando a nós, indiferentemente da nossa vontade e comandamento.
O início das etapas se dá, tão logo tomamos conhecimento da nossa existência, ao darmos os primeiros passos amparados pelos nossos cuidadores (pais, babás ou responsáveis); nessa fase a observação circunvizinha é essencial para o nosso aprimoramento benéfico ou, não! Daí passamos a escolher o que nos agrade, independente da posse do almejado! Todavia, sempre, sob a orientação e o controle de quem de nós cuida diuturnamente. Na fase em foco não há maldade ou improbidade, pois, um ser iniciante nos caminhos da vida não tem o Mal como sua balisa de procedimento e, se o pratica, é sem segundas intenções maléficas. Ao tomarmos um precário conhecido ao derredor, só nos tornará um pessoa inidônea se, em volta, estiver os exemplos mesquinhos e imorais vindo dos Cuidadores ou do meio em que fomos colocados.
Aprendendo com a vida e a convivência benéfica (ou não) entramos na SEGUNDA FASE que é a das brincadeiras juvenis e escola primária, onde tudo se modifica: Os Cuidadores passam para um segundo plano cuidando, tão somente, de nos dar vestimentas, alimentação e amor (ou não), aparecendo, então, os professores e os colegas da escola, é hora de aprendermos didaticamente e a convivermos com os colegas de idade próxima a nossa. Não vou me aprofundar nessa etapa, pois, se houver devassidão e Mal assimilados dos coleguinhas, existirá os Bons ensinamentos vindo dos professores capazes, onde, um eliminará o outro, em razão do Mal não conseguir, às claras, vencer o Bem.
Assim, chegamos à JUVENTUDE trazendo conosco os ensinamentos apreendidos na infância, em casa e, nas ruas. Todavia... Teremos que, doravante, decidir o caminho a ser tomado! Essa fase é a mais complicada de ser amoldada a nós, justamente pelas arestas não lapidadas, porém, ainda não inseridas em nosso âmago juvenil. Se o Mal nos dominar totalmente, seremos mais um marginal a infestar e prejudicar a sociedade ordeira e ilibada. Se o Bem for o vencedor, as nossas arestas se dissiparão no ar e teremos mais condições de exterminar o Mal por tê-lo tido conosco e... O Vencer!
Chegando a IDADE ADULTA, receberemos a Maturidade (Consciente ou... Não!) para discernir o caminho a seguir por nossas próprias forças e experiência sem prejudicar a ninguém e... Dando o saber e a honorabilidade a quem deles precisar! Receberemos, em troca, o reconhecimento e o prêmio pelo dever cumprido com equidade e... Justiça!
Finalmente, chegamos a MATURIDADE plena, didática e/ou empírica, tendo acumulado no nosso âmago todo o saber, emérito ou, não! Recebidos pelos “caminhos da vida”. È uma fase de decisões voluntárias a critério do agente Dela e tendo por base o apreendido nas fases anteriores.
Todos os atos a serem praticados são da responsabilidade exclusiva do autor, desde que Ele se estribe no que aprendeu nas etapas anteriores de sua vida. O conluio com outros na prática dos seus atos sempre será considerado isoladamente no tocante às responsabilidades de tais atos que, se forem devassos terá o agravame da parceria irregular e danosa. Caso o ato seja benéfico e exemplar a parceria se tornará honorável e majestosa.
Em suma: As fases ou etapas são circunstanciais e necessárias ao desenvolvimento humano, a resultante delas, a partir da juventude, é que eliminará o homem honrado do desonesto e criminoso.
Circunstâncias ou eventos danosos e que maculam as fases, desde o seu início:
1)- Maus exemplos dos “Cuidadores”.
2)- Discriminação afetiva com as crianças favorecendo a um e isolando o outro, com presentes, elogios, cariciais etc.
3)- Vadiagens e malandragens acobertadas pelos responsáveis, além de elogios imerecidos por ‘traquinagens e coisas supérfluas e errôneas.
4)- Não acompanhar o período escolar dos filhos, deixando de contatar com os Mestres deles e os deixando ter companhias indesejáveis.
5)- Liberar os filhos na idade da juventude sem os orientar à fugir das ruas e das más companhias,vestimentas indecentes, noitadas inconseqüentes etc.
6)- Elogiar os maus atos praticados, declinando da correção Deles.
7)- Liberar os seus dependentes da obediência e do respeito etc.
8)- Quando, na Maturidade. Desligar-se dos eventos acontecidos a caminho do Mal, simplesmente dizendo a todos: “Ele é Homem e sabe o que faz!
De todas as fases, por incrível que possa parecer, a mais difícil é a da Maturidade, pois, Ela é o conjunto das demais, porém, com arestas do Bem, e do Mal a atuar no ser que a possuir, dessa forma, o fazendo, às vezes, seguir nas trilhas do Mau caminho, se baseando no que aprendeu de errado, se esquecendo que devemos aprender as coisas ruins, porém, para... Não praticá-las!
Outras circunstâncias maléficas têm influenciado em todos nós, senão... Vejamos:
- Religiões diversas se interessando somente nos dízimos sem os distribuir com os carentes da sua igreja.
- Escolas não preparadas ao ensino e só ministrando as “matérias” sem induzir ou aduzir o lado espiritual nos alunos.
- Comércio, jogos proibidos, festas regadas a bebidas alcoólicas, drogas, músicas imorais etc.
- Mídia inconseqüente só visando lucros financeiros.
- Salários desiguais para uma mesma função ou execução, discriminando o empírico a favor de diplomas (A maioria das construções são feitas por mestres de obras, com o engenheiro apenas elaborando e assinando a planta. Enfermeiros fazendo os serviços de médicos. Praças policiais fazendo policiamento e oficiais cumprindo horários com ar refrigerado etc.
- juízes, Promotores, Oficiais das forças armadas e policiais, advogados, senadores, deputado etc., com saberes jurídicos aprimorados, ter direito a prisões especiais ao cometerem crimes em desfavor dos demais, quando, na verdade, quem sabe mais, ao errar conscientemente, é que deveria ser recolhido à prisão.
*
Vou parar por aqui mesmo! Antes que possa ser processado por colocar nessa passarela de papeis às minhas idéias.
Esperando não ter causado nenhum mal, porém, se o fiz! Foi estribado nas fases pelas quais passei e, agora, trafego pelas auto-estradas do que apreendi, fugindo das vicinais e dos acenos defectíveis das margens.
(aa) Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.