Alguns filmes apenas trocam os atores,
O enredo é concomitância do que já foi visto,
Às vezes a ação pleonástica é surrealismo
De fontes neo-românticas cansadas dos velhos amores.
Dá-se uma aparência recente ao que está carcomido
E se espera que façanhas travestidas passem por novas,
Só que a massa não digere fogo fátuo, quer outra moda,
Assim o feitiço se revolta e delata os bandidos.
Os tempos são outros, as consciências estão maduras,
O ritmo diário é atômico, os engenhos não duram
E as inteligências rotativas desejam sempre novidades...
Que mudem os atores, mas que se produzam novos textos,
Pois, conviver com coisas arcaicas é cometer incesto
E o mundo necessita de contentar o anseio das mentalidades!