Acusam-me de ser desmedido, rezingão,
Quando apenas apelo às gentes a razão
De ser e de estar, neste mundo ausente,
Casta de uns, doutros contra, indiferente.
Mais não faço do que me dita o coração,
Em permanente sincronia, dúctil doação,
Do que dizer a todos, de forma coerente,
Que o mundo, pra uns tantos é diferente.
Não posso calar tamanha discriminação,
Nem sentar-me à espera que tudo mude
E por aí me ficar, em soberana omissão.
E se o mundo não mudar a sua empatia,
Doenças não aja e todos tenham saúde,
Eu continuo lutando, até que se faça dia.
Jorge Humberto
26/12/07