Há roupas. trapos, panos, pontes
para se poder usar...
Há cortes, curtes, caras, casos, corpos
que só-ali-dão os pode matar.
Apalpar-te com os olhos
que um dia a liberdade
chamou para se aconchegar
é apenas um pouco de mim
é apenas um foi-se do fim
Corpos mortos no ar
muitos vão se afundar
a liberdade é uma criança
que se afunda num áiii
quem vos vai libertar?
É o amor
causa a dor
o que a alma chama de vida
dou-te um pouco de mim
estamos perto de um fim....
Há demónios á solta
soalho podre e a culpa
perdão latente da revolta,
paredes pretas e brancas
só resta a fé da memória
só falta contar uma história,
a esperança quando nasceu
escreveu num canto do céu
morrerei com a vitória.
Amar é mais forte que o amor...