VIVER
E morre de novo em mim esta confiança,
sempre em desalinho,
escorre em minhas veias um veneno que me mata aos poucos.
Não mata a vida que eu não tenho,
mas toda a inconstância que habita no ser humano. Não fujo mais!!!
Não!!
Não vale apena;
não é esse o caminho!!
Qual será?
Moro numa encruzilhada!
Vou vivendo sem viver,
desfazendo tudo o que faço,
sem deixar de fazer todo o resto.
Por onde andará a vida que nasce de um abraço?!
Ahhh!! Pudesse eu tê-la…
e não mais o veneno…!